Na história do povo de Israel, encontramos uma experiência magnífica, de como um povo de pequena força, conseguiu vencer Gigantes.
No livro de Números no capítulo l3, está registrado o relatório dos espias que, foram enviados por Moisés, para observar como era a terra prometida. Viram que era uma terra boa que manava leite e mel e trouxeram o fruto para confirmação. Disseram, porém, que o povo que habitava nesta terra era poderoso, as cidades fortificadas e mui grandes, e também viram ali os filhos de Enaque. Então Calebe, que era um dos espias interrompeu, dizendo: “eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela.” E os que com ele haviam subido disseram: “Não poderemos subir contra aquele povo porque é mais forte do que nós. São homens de grande estatura. Também vimos ali gigantes (os filhos de Enaque), e éramos aos nossos próprios olhos como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos.”
Quando o povo ouviu esse relatório, entraram em desespero. Começaram a murmurar contra Moisés, choraram a noite inteira e diziam: “Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto. Levantemos um capitão e voltemos para o Egito”
Esta passagem bíblica nos mostra dois grupos de pessoas cristãs: O primeiro classifica-se como os dos derrotados, que é constituído por pessoas que obedecem a Deus, tomam conhecimento dos planos e propósitos que Ele tem para suas vidas, mas, no entanto não conseguem ver estes sonhos realizados.
O segundo, da mesma forma, é constituído por pessoas que obedecem a Deus, tomam conhecimento dos Seus planos e propósitos e diferentemente do primeiro grupo, os vêem estabelecidos.
Assim também hoje, encontramos cristãos que não são realizados, conheceram a terra prometida, mas, pelo fato de serem negativos, só vêem os problemas, nunca a solução. São pessoas que vivem do passado, mesmo que seja “escravo no Egito”, não se abrem para o novo de Deus, são pessimistas ao extremo, pois vêem até a imaginação dos inimigos “Éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos, e assim também o éramos aos seus olhos.” Andam para trás e não para frente. São covardes, medrosos, sem esperança. Não tem disposição para lutar e, sobretudo, não têm fé, pois mesmo em face de tantas vitórias que o Senhor já havia concedido ao ponto de abrir um mar, isso não era suficiente para despertarem neles o espírito do valente guerreiro vencedor, que guerreia na força do Senhor.
Estes valentes guerreiros fazem parte do segundo grupo, que se classifica como o dos vencedores. Suas características fortes são a autoconfiança, coragem e fé.
Não andam pelo que vêem, mas pelo que crêem. São, a exemplo de Davi, os que dizem: “Golias, você vem contra mim com espada e com lança, mas eu vou contra ti em nome do Senhor dos exércitos”. Josué e Calebe faziam parte desses, e foram os únicos que entraram na terra prometida.
E você em qual grupo está? O que vence os gigantes ou os que fogem?
Deus tem uma vontade boa, agradável e perfeita para cada ser humano e os gigantes não querem que tomemos posse dela e por isso fará de tudo para nos amedrontar. Jesus veio para nos dar vida abundante (no grego esta palavra é “zoe”-vida de Deus) Compete a cada um, descobrir quem são os seus inimigos e se esforçarem para vencê-los. Então, poderemos desfrutar do plano real de Deus e ver o projeto Dele concretizado, pois a Palavra de Deus nos afirma: “O reino de Deus é tomado por esforço e os que se esforçam se apoderam dele.”
“Eia! Levantemo-nos e sejamos sábios, subamos e possuamos a terra, porque o Senhor já prevaleceu contra os gigantes”.
Leiner Mara
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