Logo após o nascimento de seu irmão, a pequena Sachi começou a pedir a seus pais que a deixassem a sós com o bebê. Temendo que, como a maioria das crianças de quatro anos, ela pudesse sentir ciúmes e o quisesse machucar, eles disseram não. Porém, ela não mostrava sinais de ciúmes. Tratava o bebê com carinho e seus apelos para que fosse deixada a sós com ele começaram a se intensificar. Eles decidiram permitir.
Alvoroçada, ela entrou no quarto do bebê e fechou a porta; mas uma fresta se abriu – o suficiente para que seus curiosos pais espiassem e ouvissem. Eles viram a pequena Sachi andar devagarzinho até seu irmãozinho, aproximar seu rosto para bem junto do dele e dizer baixinho:
– Bebê, diga-me como é Deus. Estou começando a me esquecer.
Esta experiência de Dan Millman está registrado no Livro “Canja de galinha para a alma” e ao lê-la, meditei sobre a veracidade da Palavra de Deus, quando nos afirma que, se não nos tornarmos como crianças, não poderemos ver o reino de Deus.
Quantas histórias de vida! Pessoas que já são velhas e muitas vezes não tão idosas, mas “velhos na fé”, ou seja, conhecem toda Palavra de Deus, já viveram muitas maravilhas no Reino de Deus, mas no momento se encontram estéreis, sem alegria, sem vida. Perderam o brilho do Espírito.
Por que isso aconteceu? Porque perderam a inocência e pureza da criança.
Isso nos mostra que, devemos aprender com os “novos na fé”, pois embora, não tendo todo o conhecimento teológico e vastas experiências, eles têm o mais importante que é a presença de Deus, através de um relacionamento permanente e sincero.
Precisamos ter a simplicidade da criança, pois ela não faz “rodeios”, não usa de artimanhas, mas é objetiva: “Eu estou esquecendo como Deus é? então vou procurar alguém que está diariamente com Ele, para que eu possa voltar a ter essa comunhão e nunca mais me afastar Dele.”
Quero lembrar a cada segundo como Deus é: Meu Pai, meu Tudo!
“Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras”. Ap 2:5
Leiner Mara
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