“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” João 14: 27
PAZ! Eis a palavra por qual o mundo clama.
Quanto mais o saber se multiplica e a ciência avança, mais os homens regridem, no tocante aos valores verdadeiros, aqueles que o dignificam e tem poder para lhes proporcionar felicidade plena. Basta assistirmos a um noticiário comum na TV, para percebermos que a raça humana não valoriza os princípios divinos, não têm o temor de Deus e muito menos o respeito pelo seu semelhante.
Diante das circunstâncias catastróficas, das tragédias e até problemas corriqueiros, muitas vezes, não há o que fazer a não ser aceitá-las como fatalidade e encará-las como situações, que de fato são impossíveis de serem mudadas. Por isso se requer de nós o conhecimento de como devemos nos portar nestes momentos.
Quando olhamos para as promessas do Pai, encontramos algo magnífico! O próprio Jesus falando e fazendo um compromisso de nos deixar a Sua paz. Podemos observar que Ele promete “a paz de Deus” ela que é a paz verdadeira e difere da paz falsa, aquela paz enganosa que o mundo dá. O mundo proporciona uma paz advinda de circunstâncias favoráveis, isto é, se tudo estiver correndo bem, então se obterá paz. Desta forma as pessoas acreditam que tendo uma situação financeira equilibrada, a vida familiar harmoniosa, os sentimentos, emoções e as questões psicológicas todas resolvidas… Enfim! Uma vida sem problemas, sem sofrimentos e dissabores… Então, a paz estará presente.
A paz verdadeira é aquela que não depende de circunstâncias, mas de um estado interior de quietude, calma, serenidade, tranquilidade… Algo tão inexplicável que a Bíblia Sagrada classifica como sendo uma PAZ QUE EXCEDE TODO ENTENDIMENTO, pois ela é desfrutada, justamente, nos piores momentos da vida, aqueles que metaforicamente chamamos de tempestades ou verdadeiros temporais.
Uma vez que sabemos que existem dois tipos de paz, uma falsa e uma verdadeira, onde a falsa é gerada pelo o que você vê e é dependente do “vento a favor” e já a verdadeira é sentida exatamente quando todos os ventos estão contrários, então eis a pergunta importante e tão necessária: Como obter essa paz?
Jesus disse: “Não se turbe o vosso coração…” Em outras palavras, Ele estava querendo dizer: Não se altere, seja equilibrado, não desanime, não deixe a depressão invadir a tua alma… E por aí afora vai às palavras concernentes a um estado de espírito abatido, descaído e sem esperança.
O Mestre falou sobre a importância de construir nossa vida espiritual sobre princípios eternos. Usou o exemplo de uma casa edificada na areia (esse mundo com seus valores fúteis) e uma casa edificada sobre a rocha (princípios da Palavra de Deus). Nota-se que as duas construções foram impactadas com vendaval, comparando-os com as situações de sofrimentos e provações por qual passamos, demonstrando claramente que as fundamentadas na areia ruíram já as sobre a Rocha permaneceram firmes e inabaláveis, embora o vento impetuoso batesse igual nas duas casas.
Filipenses 4: 4 a 7 nos fala sobre o valor do equilíbrio emocional. Quando ao invés de focarmos no problema, entregamo-lo ao Senhor através da oração e já agradecemos pela resposta de Deus, na plena confiança de que Ele tem o controle de tudo e pode todas as coisas. Desta forma, a nossa alegria estará em Deus. Teremos equilíbrio emocional porque confiamos nEle. Automaticamente A PAZ DE DEUS, QUE EXCEDE TODO ENTENDIMENTO, tomará conta de nós. Como? Guardando os nossos pensamentos, sentimentos, emoções, questionamentos, ou seja, tudo aquilo que tem por objetivo trazer angústia, ansiedade e aflição.
Somente poderemos ter o coração e a mente guardada em Cristo Jesus, quando não deixamos os pensamentos errados dominarem a nossa mente, pois todo o engano será levado para o coração. Daí a necessidade de vigilância constante. Não permitir que a autopiedade ou mesmo o negativismo, pessimismo invada a sua alma. O pensar dever estar em linha com a Palavra de Deus (Rocha).
O que está te tirando à paz? O que está produzindo ansiedade em você? Saiba que todo o sofrimento começa no pensamento. Então, sonde-o. Não pense o que não for verdadeiro, justo, respeitável, puro, amável, de boa fama. Como também não pense no que não há virtude e nem louvor. (Filipenses 4:8)
Confronte todos os sofrimentos com as promessas de Deus e, principalmente, lembre-se do convite de Jesus; “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração e assim encontrareis descanso para as vossas almas, pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mateus 11:28)
PAZ! Palavrinha tão pequenina, mas tão poderosa! Através dela a humanidade tem condições de desviar-se da maldade, da loucura e da incredulidade. O coração tranquilo, a mente serena e confiante em Deus jamais será abalado pelos tormentos desta vida, porque tem a certeza de que esta vida no planeta terra é passageira e tudo aqui passará, mas a Palavra de Deus não passará jamais e que os sofrimentos do presente não têm como se comparar com a Glória do porvir.
Novos céus e nova terra nos aguardam.
Fiquem firmes nas promessas do Senhor.
Não se abalem com nada. Tenham paz!
Conduzindo-os ao reino invisível, mas real.
Com carinho, Leiner Mara.
Não olhe as circunstâncias
Não Olho Circunstâncias
Diante do Trono
Esta paz que eu sinto em minha alma
Não é porque tudo me vai bem.
Esta paz que eu sinto em minha alma,
É porque eu sirvo a quem me é fiel!
Não olho circunstâncias,
Não, não, não, olho o seu amor
Não me guio por vista, alegre vou!
Este gozo que eu sinto em minha alma,
Não é porque tudo me vai bem!
Este gozo que eu sinto em minha alma,
É porque eu sirvo a quem me é fiel!
Não olho circunstâncias,
Não, não, não, olho o seu amor
Não me guio por vista, alegre vou!
E ainda que a terra não floresça,
E a vide não dê o seu fruto.
E ainda que os montes se lancem ao mar,
E a terra trema, eu hei de confiar!
Não olho circunstâncias,
Não, não, não, olho o seu amor
Não me guio por vista, alegre vou!
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