“Alegrai-vos com os que se alegram, e chorai com os que choram. Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos seus próprios olhos.” Romanos 12:15,16)
Felicidade!
Vivemos em uma época em que há uma crescente desvalorização dos valores. A delicadeza, educação, abrir mão de alguma coisa em prol do próximo, altruísmo, tolerância… E por aí afora vai os valores que cada dia mais são desvalorizados. Somos ensinados que encontraremos a felicidade se realizarmos nossos desejos e sonhos, não que isso não seja verdade, mas o que se transmite é que devemos lutar para atingir nossos objetivos. No entanto, o que na prática vemos é uma sociedade egoísta, competitiva e muitas vezes sem escrúpulo, que na gana de vencer seus obstáculos, passa por cima de quem quer que se seja.
A felicidade verdadeira nós experimentaremos quando ela atingir a totalidade de nosso ser, espírito, alma e corpo. Portanto, não tem como ser feliz se estamos deixando o nosso próximo infeliz por causa disso. Não tem como se achar um vencedor, se levamos alguém ao fracasso, à zero para obter nosso intento, porque estaremos afetando o nosso espirito que é o nosso verdadeiro ser. É lógico que numa competitividade saudável e normal, sempre haverá um ganhador e um perdedor, mas isso não significa que devemos extrapolar as regras da moral e da decência. Na verdade, a Bíblia Sagrada diz que toda vez que tivermos a oportunidade de fazer o bem e não o fazemos estamos pecando.
Usarei como ilustração dessa reflexão uma história que li no jornalzinho de minha igreja, na qual não relatava sua fonte, mas que achei importantíssimo compartilhá-la, uma vez que demonstra claramente aquilo que quero transmitir, que é o valor da solidariedade, da união, do amor ao próximo.
Um antropólogo estudava os usos e costumes de uma tribo na África, e porque ele estava sempre rodeado pelas crianças da tribo, decidiu fazer algo divertido entre elas; conseguiu uma boa porção de doces na cidade e colocou todos os doces dentro de um cesto decorado com fita e outros adereços, e depois deixou o cesto debaixo de uma árvore.
Aí ele chamou as crianças e combinou a brincadeira, que quando ele dissesse “já”, elas deveriam correr até aquela árvore e o primeiro que agarrasse o cesto, seria o vencedor e teria o direito de comer, todos os doces, sozinho.
As crianças se posicionaram em linha, esperando pelo sinal combinado.
Quando ele disse “Já!”, imediatamente as crianças se deram as mãos e saíram correndo juntas em direção do cesto. Todas elas chegaram juntas e começaram a dividir os doces, e sentadas no chão, comeram felizes.
O antropólogo foi ao encontro delas e indignado perguntou por que elas tinham ido todas juntas, quando só uma poderia ter tido o cesto inteiro.
Foi aí que elas responderam: – “UBUNTU!!!!” “Como um só de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?”
UBUNTU significa: “EU SOU, PORQUE NÓS SOMOS!”
Ás vezes a gente pensa que vem pra África pra ensinar a eles, quando na verdade a gente tem mito do que aprender com eles.(jornal da ISEJEC – Março 2012)
Que possamos repensar nossas atitudes. Será que estamos cumprindo o mandamento de Jesus ou o do presente século? Jesus diz: “Mais bem aventurado é dar do que receber.” O mundo diz: “Não dê nada a ninguém, acumule para ser feliz. Pense somente em você. O que importa é a sua vida e sua vitória… Os outros que se exploda!”
Encorajando-os a viver na prática o amor por Jesus ensinado. “Amar o próximo como a ti mesmo”
“Saber encontrar a alegria na alegria dos outros, é o segredo da felicidade.” Georges Bernanos
Conduzindo-te à verdadeira felicidade.
Abrindo mão de mim…
Leiner Mara.
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