“Nínive é como um açude antigo cujas águas estão vazando” Naum 2:8
É tempo de vigiar!
A Palavra de Deus nos assevera de que Jesus veio ao mundo, padeceu e morreu em nosso lugar para nos dar vida e vida com abundância, ou seja, temos à nossa disposição a própria vida de DEUS. Entretanto, para que possamos desfrutar dessa qualidade de vida, precisamos praticar os princípios eternos contidos na Bíblia Sagrada.
O Senhor em sua palavra nos exorta que: “O diabo vosso adversário anda em derredor rugindo como leão, buscando a quem possa tragar”. Daí a necessidade de vigilância, no sentido de não negligenciar, levando uma vida descuidada, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos andando segundo o padrão de comportamento ditado pelo presente século, onde a santidade não é moda e a moral e bons costumes há muito tempo deixou de ser admirada, dando lugar a uma verdadeira inversão de valores, onde o TER é sempre mais importante do que o SER.
Observamos no versículo acima citado, uma metáfora que nos revela de uma maneira surpreendente como acontece no reino espiritual, quando à semelhança de um açude que aos poucos vai perdendo a sua água. Nota-se que o açude é feito para represar água com o objetivo de prover água suficiente para beber, cozinhar e irrigar os campos. Os açudes não podem perder o precioso líquido. Mas Nínive é como um açude “cujas águas estão vazando”. Talvez a cidade não tenha tomado conhecimento do que está acontecendo, como também o cristão que não toma cuidado e, aos poucos, sem perceber, vai perdendo a vida de DEUS que há em si, conforme vai dando brechas, isto é, praticando o pecado e não andando de acordo com os ensinamentos bíblicos.
Não há situação tão delicada como a de Nínive. Ela caminha tranquilamente para a tragédia sem tomar a menor providência.
Há muitas coisas vazando e nós não sabemos ou não queremos saber. A saúde está vazando, o tempo está vazando, as oportunidades estão vazando, a fé está vazando, a felicidade conjugal está vazando, a ética está vazando… Corremos o perigo de só darmos conta desses vazamentos quando for tarde demais.
Com Sansão aconteceu isso: quando Dalila avisou o marido de que os filisteus o atacavam, ele pensou: “Sairei como antes e me livrarei”. Mas Sansão não sabia que a água do açude havia vazado, isto é, “não sabia que o Senhor o tinha deixado”. (Juízes 16:20)
Quero com esta mensagem, os conduzir de volta à sensatez, se por ventura tenha se afastado dos caminhos retos mesmo que de uma maneira sutil, imperceptível, mas que tenha feito com que a água do Espírito Santo de Deus, devagarzinho, foi vazando e, de repente, quando menos se esperava… lá está… Mais um cristão nocauteado pelo inimigo, não com um golpe fatal, mas com milhões de golpes pequeninos sem sabor de dor, muito pelo contrário, sabor do engano, que se mostra bom mas no fim tem a morte.
Nem sempre é um gigante que derruba gigantes, às vezes são coisas pequeninas, como disse Salomão: “São as raposinhas que destroem o vinhedo”.
Conduzindo-vos à santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor.
Vigiando…Com carinho,
Leiner Mara.
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