“Mas o Consolador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ENSINARÁ TODAS AS COISAS…” João 14:26
Aflições! Não tem como escaparmos dessa malfadada verdade.
Todos nós, em algum momento da vida, experimentaremos o dissabor das angústias. O Senhor Jesus nos consolou dizendo: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo eu venci o mundo.”
Quando nos deparamos com situações aflitivas, descobrimos que ela é real e visita a todos. E, portanto, cabe a nós encará-las como desafios a serem vencidos. Isto é, temos que encontrar a melhor maneira de vencermos estes momentos, que nos são colocados como barreira à nossa felicidade. Uma vez que sabemos que não temos como escapar, compete-nos tentar aliviar a dor.
Amenizar o sofrimento! Eis aí o diferencial dos vencedores.
Tem pessoas que “entregam os pontos” na hora da angústia. Entram em um verdadeiro estado de autodestruição, pois não conseguem ver a luz no fim do túnel e, assim sendo, a tristeza invade o coração de tal maneira que dá lugar à depressão e, esta por sua vez, conduz o sofredor ao desequilíbrio emocional, aonde impera tristeza e dor. Já outros, em face do fatídico momento, encaram-no de frente, tendo a convicção de que nele não há forças para suportá-la, e, por isso, busca socorro no único que pode dar a paz, já que não tem como mudar a situação adversa, pode pelo menos atravessar esta fase de sua vida, suavizando a dor.
Jesus disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou… Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14:27) É interessante que Jesus disse isso, após falar que não nos deixaria órfãos e que voltaria para nós e depois nos mostrou como isso aconteceria. “Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ENSINARÁ TODAS AS COISAS E VOS FARÁ LEMBRAR de tudo o que vos tenho dito.” (João 14: 26)
O que eu quero dizer com esta mensagem é que devemos, sempre, buscar orientação no Espírito Santo. Ele nos ensinará em como proceder em toda circunstância, sejam estas de infortúnios ou de sucesso. Ele sempre nos mostrará uma saída, nos dará “uma válvula de escape”.
Quero compartilhar abaixo um conto que demonstra tão bem esta reflexão acima.
Diz à lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor. Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos.
Para sanar as dúvidas sobre qual seria o escolhido, o mestre lançou um desafio, colocando a sabedoria deles à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão, que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha.
Dia e hora marcados, começa a prova. Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor. Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista. Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha para ouvir do monge o óbvio anúncio. Após o festejo, o derrotado aproxima-se do vencedor e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos:
– Antes de coloca-los no sapato, eu os cozinhei! (Autor desconhecido)
Carregando feijões ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida. Os problemas são inevitáveis, mas a intensidade do sofrimento é você quem determina.
Quero encorajá-los a diminuir a INTENSIDADE do mal que os assola, buscando refúgio no lugar secreto. Lugar de comunhão, oração e adoração. Aos pés do Senhor, nos braços do Espírito Santo.
Não se entregando nunca…
Confiando sempre!
Com muito amor, Leiner Mara.
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