Ciência e Fé, diálogo em novo tom
“Milagre. Os cientistas não têm outra saída, têm que acreditar na existência de Deus. Não há outra explicação para acriação da vida na terra e do homem”.
Quem afirma, com a segurança de décadas dedicadas à pesquisa sobre o tema, é o físico norte-americano Gerald Schroeder, que esteve no Brasil especialmente convidado para a participar da conferência internacional Ciência e Fé podem andar juntas?, de 1o. a 3 de maio, em São Paulo.
PhD pelo MIT(Massachussets Institute of Technology) e atualmente radicado em Israel, onde dirige seu próprio laboratório na Universidade Hebraica, Schroeder diz que a ciência sustenta racionalmente de que forma surgiu o mundo, do céu e à terra. Mas não é suficiente para explicar sozinha por que surgiu a vida.
Física clássica e física quântica
Além de contundente, a afirmativa se contrapõe à visão materialista clássica newtoniana, que dava por encerrada a explicação da origem do mundo e da vida por resolvida.
No entanto, esse é um dabate que ainda está por se construir de forma conclusiva, o que deve se dar por vias mais democráticas do que dogmáticas.
A conferência interncional realizada em São Paulo foi idealizada e coordenada pelo Instituto Hayah – Ciência com Fé, uma entidade sem fins lucrativos, criada e dirigida pelo Bispo Robson Rodovalho, presidente da Igreja Sara Nossa Terra.
Além de líder religioso por vocação, ele é físico por formação. Como escritor, tem mais de 70 obras publicadas, sendo as mais recentes voltadas à aplicação dos princípios da física quântica à gestão eficiente da vida e dos negócios, à liderança e condução de equipes e principalmente à sua correlação com a espiritualidade.
No evento internacional, Rodovalho foi a um só tempo conferencista e anfitrião dos expoentes daciência moderna brasileiros e estrangeiros que participaram do evento.
Entre os representantes do Brasil, o professor Antonio Delson, doutor em Mecânica Espacial e Controle pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) chamou a atenção dos presentes para o fato de que os acadêmicos que partilham deste entendimento preciam ampliar o debate também dentro das universidades.
Essas discussões existem, mas de maneira tímida – não raro sob o olhar cético dos físicos que se guiam pela visão materialista. Delson reconhece que, até o momento, os espaços para debate têm sido abertos e incentivados por estudiosos de formação religiosa, não estritamente guiada pelaciência.
Com Informações de Gospel Prime | Divulgação: Noticias Gospel
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